Jovens Lições

"Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos." At 4.34.

Esta não é, infelizmente, a realidade de muitas igrejas hoje em dia. Existem ainda disparidades um tanto que absurdas no meio dos cristãos que fazem parte de uma mesma denominação, estas no que tangem a desigualdade socio-econômica. São pessoas com um considerável poder aquisitivo convivendo com outras cuja situação financeira é lamentável.

A Igreja Primitiva não passava por necessidade material alguma porque todos, mutuamente, se ajudavam. Como naquele tempo, hoje existem pessoas com mais e outras com menos dentro da nossa igreja e, o Cristo que falou sobre o 'amar ao próximo' e que operou naquela igreja, é o mesmo Cristo o qual seguimos hoje, e que também opera por meio de nós. Então, por que não agimos de igual modo aos primeiros da fé, com total desprendimento de nós mesmos para prestar auxílio aos nossos irmãos mais necessitados? 
Contudo, ainda que muitos dos santos enfrentem situações difíceis nas finanças, Deus é Aquele que provê tudo em nossas vidas e nada nos deixa faltar.

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3 Responses so far.

  1. E o fato de não haver necessitados não significa afirmar a "teologia da prosperidade". Ao contrário, os cristãos primitivos, assim como devemos ser, levavam vidas simplistas, sem cobiçar superfluos. O que Jesus ensinou ao exortar:

    Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos,
    Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento.

    Foi o desapego aos bens materiais e a confiança na provisão divina. O resultado disto está, como foi bem colocado, em Atos 4:34

  2. W.Costta says:

    Correto! Este foi um ponto interessante a ser mencionado.
    Quando você fala do ' desapego aos bens materiais' e da 'confiança na provisão Divina', me recordo ainda da orientação de Jesus acerca de atentarmos mais para as coisas relacionadas ao Reino de Deus do que para as coisas efêmeras deste mundo. Isso define o cristão como um forasteiro, que mesmo passando por muitas dificuldades (ao contrário do que diz a teologia da prosperidade), possue a certeza de que sua casa não é aqui.

  3. perola says:

    È incessante ver jovens preocupados com este tipo de assunto. Ah deixa manifestar minha satisfação pela iniciativa do blog e pelos participantes q têm demonstrado linguagem e pensamentos bastante conscientes. Infelizmente a igreja do séc. XXI esta tão humanizada, digo em relação ao humanismo mesmo, Que as principais ocupações desta são com relação ao sucesso individual numa corrida desenfreada por isso, estamos saturando a igreja com uma linguagem humanista de auto-ajuda, auto-estima auto-sugestão etc. Fica difícil pregarmos valores como ajuda mútua, dependência mútua auto-renúncia, etc. Há mais idéias iluministas que cristã, então como esperar que os valores centrais do cristianismo, tais como amor a Deus e ao próximo, autoanulamento para q felicidade do outro sejam praticados?Alguém já disse que "Deus não nos fez para sermos felizes e sim para amar". Em Laodicéia vemos o q Jesus pensa de tudo isso, escrevendo àquela igreja mimada pelo favorecimento financeiro, Jesus declarou-se enojado e a ponto de vomitá-los. Que o senhor nos ajude a mantermos o foco em Jesus e fazermos a diferença em meio a uma geração perversa e corrompida as quais resplandecemos como astros no mundo.

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