Jovens Lições


Outro dia fiz um curso obrigatório para exercer minha profissão. A princípio não fiquei muito contente, pois passar dez horas por dia para reciclagem não era meus sonhos, porém por força da lei, tive que ir. Confesso que fui a contragosto, mas no decorrer do curso achei proveitoso, porém uma pergunta não me saía da mente e comentei com alguns colegas de classe. 

     A pergunta era: Por que o governo não estende os princípios da resolução que regulamenta cursos obrigatórios para outras áreas consideradas importantes para o exercício da cidadania? Assim como é investido na agenda gay e na prática do sexo precoce, quase todas as crianças sabem sobre o que é a prática sexual, mas das leis de trânsito não se pode dizer o mesmo.

O exemplo supracitado é uma das formas possíveis de educar a sociedade. Outra forma que vejo é a ênfase dada a alguns assuntos, como por exemplo, enquanto assisto o Jornal Nacional e vejo mais uma de suas matérias sobre a Rio+20, com intuito de criar uma sociedade com consciência socioambiental correta. Ainda tem a forma "a lá DIDI MOCÓ" e a turma da Mônica, as quais estão baseadas no exemplo informal. 

O que Didi, Cascão e Cebolinha têm em comum, senão irritar, menosprezar e chatear os seus “amigos”? Em qualquer outro ambiente, o que essas personagens fazem seria considerado bullying, porém como isso é conveniente a muitos, geralmente sequer relaciona os fatos. Mas a grande verdade é que a geração que pratica o bullying foi a geração criada vendo Didi aprontando com seus colegas, o Pica-pau sempre levando vantagem sobre os outros e os amigos da Mônica a chateando e esta resolvendo na coelhada, queríamos o quê?

     Tenho consciência de que essas personagens não são os responsáveis por todas as mazelas hodiernas, mas que seus exemplos são péssimo também é inegável. Com tantos maus exemplos não é de admirar termos cada vez mais notícias sobre diversos tipos de violência. Essa situação remete a minha lembrança ao texto de Provérbios 22.6, e fico muito triste ao ver que a sociedade segue a risca de educar a criança nos caminhos dela, enquanto a igreja que deveria seguir esse preceito menospreza, achando que levar a criança para igreja é sinônimo de levar aos caminhos do Senhor, o que nem sempre corresponde à realidade.
Precisamos cada vez mais mostrar o caminho do Senhor a esta geração sob o risco de termos perdas irreparáveis, pois MMA não é mais violência é esporte, aborto não é mais crime é opção, o homossexualismo da mesma forma, idoneidade é coisa do passado, o que vale é o pragmatismo. Onde vamos parar se o Cristo foi só um exemplo a ser seguido? E o evangelho já não tem cruz? E a diferença de muitas das nossas musicas é só as poucas letras?

    Quando foi a última vez que refletimos sobre nossas atitudes com a lente bíblica? Sabemos pensar sobre os mais variados temas e conseguimos relacioná-los com o texto bíblico? Creio ser já a hora de começarmos, pois por maior que seja a caminhada, sempre começará com o primeiro passo. Paulo nos alerta para não tomarmos o molde desse mundo, mas transformar-nos pela renovação do nosso pensamento. Rm 12.2.


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